INAUGURANDO!
Olá, pessoal! Há algum tempo comecei a pensar em criar este espaço para compartilhar minhas experiências, informações, alegrias, tristezas, angústias e esperanças e aqui estou!
Começo me apresentando: Meu nome é Denise, tenho 35 anos (só por mais alguns dias rs), casada e com dois filhos lindos, o Matheus, de 8 anos (também só por mais alguns dias) e o Gabriel, de 4 anos.
Planejei a gravidez do Matheus desde antes, comecei a tomar vitamina e ácido fólico já quando comecei a pensar em engravidar, pois queria uma gestação saudável e feliz, e assim foi! O Matheus foi bastante planejado, tive uma gravidez muito tranquila e ativa e ele nasceu saudável, em 19/09/2007. Foi amamentado, alimentado com todo amor e carinho e parecia um bebê feliz. Nos chamava a atenção o fato dele, com mais de um aninho, ainda não falar nenhuma palavra, mas seguíamos acompanhando e aguardando o famoso "cada um tem seu tempo". Precisamos colocá-lo na escola quando ele estava com 1 ano e 9 meses, a adaptação foi super tranquila, mas aí as diferenças começaram a aparecer. Como pais de primeira viagem, eu e meu marido nunca cogitamos que houvesse nada de errado com ele, apenas era pelo fato dele só conviver com adultos na família, pois não tinham mais crianças perto e ele não estava acostumado com o ambiente escolar e nem com outras crianças.
O tempo passou e ele continuava sem falar, apenas balbuciando algumas sílabas para nomear alguns objetos e continuava distante dos amiguinhos. Conversando com a escola, nos indicaram uma psicóloga para fazermos uma entrevista e avaliação. Começamos pouco antes dele fazer 3 anos e o relatório nos caiu como uma bomba: Síndrome do X-Frágil, Síndrome de Asperger ou Autismo. Eu e meu marido nos retraímos e ficamos estagnados, sem saber o que fazer com aquelas informações. "O autista fica balançando o corpo." "O autista bate a cabeça na parede ou bate na própria cabeça." O Matheus não fazia nada disso. Mas ele não brincava com os carrinhos da forma "convencional", ele apenas os enfileirava milimetricamente e se algum saía do lugar, ele gritava e jogava tudo. Era o mesmo com lápis ou canetinhas.
Ficamos com essas informações sem tomar nenhuma providência. Amigos mais próximos diziam "ele não é autista, ele é normal, pode ser preguiça de falar" ou "ele pode ser tímido", e por não termos conhecimento sobre o assunto também não fomos procurar e ficamos "esperando", não sei o que. Me descobri grávida do Gabriel e num puxão de orelha da minha mãe, resolvi pedir o contato de uma psicóloga que uma amiga conhecia e então marquei uma primeira conversa para depois levar o Matheus até ela e efetivamente, ele começar a ser observado e tratado do ponto de vista de um profissional. Isso foi em 2011.
Todos esses anos se passaram e são inegáveis todos os avanços que o Matheus teve! E agora em 2016, estamos passando por outras mudanças e decidi criar um espaço para compartilhar com todos e também poder receber outras informações, ajuda e tudo mais que puder contribuir para o contínuo avanço do meu pequeno e de tantas outras crianças!
Sejam bem vindos ao nosso mundo e, juntos, vamos continuar COLORINDO O NOSSO MUNDO AZUL!
