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Ano Novo, energia e esperança renovados!

Então, finalmente o ano de 2016 acabou! E neste primeiro dia de 2017, cá estou, escrevendo um pouquinho do ano que se foi e deste que se inicia.


Não dá pra fingir que 2016 foi um ano difícil, mas do ponto de vista terapêutico do Matheus, tivemos um grande ano! Passamos pela mudança de terapeuta e de linha de terapia, e apesar do receio, do medo e da ansiedade do que viria, tivemos muitos avanços! É um trabalho árduo, constante que exige muito esforço, dedicação e muita, muita, muuuuuuuitaaaaa paciência! E ela me falta muitas vezes kkkkkkkkk


O Matheus começou a fazer terapia aos 3 anos, na linha psicanalítica. Naquela época, não tínhamos nenhum tipo de diagnóstico, tínhamos feito uma avaliação com outra psicóloga e havia sugestão de Síndrome do X-Frágil, que fizemos o exame de cariótipo e deu negativo, e também Síndrome de Asperger e Autismo. Na época ainda se falava dessa forma e eu não tinha noção do que significavam esses termos, eu tinha a imagem somente do autista que se balançava, que tinha comprometimento mental grave e por não enxergar nada disso no Matheus, acabei não pesquisando nada sobre o assunto e passados alguns meses, iniciamos a terapia dele.


Ao longo desses 5 anos, tivemos progressos visíveis, ele tinha um vínculo muito grande com a "Lulu", como ele a chamava e ela também nos auxiliava como pais, em como tratá-lo da melhor forma possível. Ela era terapeuta do Matheus, mas também era terapeuta da família, com toda certeza. E ao nos depararmos com a decisão de mudar de profissional e de linha de trabalho, ficamos assustados e acuados ao mesmo tempo. Como saber qual seria a melhor decisão? Manter como estava ou partir para um novo caminho? Passados alguns meses de reflexão, acabamos optando pela mudança, concluímos que o Matheus estava um pouco estagnado no seu progresso e a escola nos indicava e nos cobrava essa mudança, para o bem dele mesmo, tanto no ambiente escolar, como fora. Também mudamos do neuropediatra para uma psiquiatra, pois as medicações que ele tomava, não estavam fazendo o efeito esperado. Tivemos um "belo" ajuste e funcionou e agora em dezembro, passamos por mais uma mudança de medicação e estamos observando.


Voltando a terapia psicológica: passamos de um modelo psicanalítico, dentro do consultório, para o comportamental com ABA, onde a terapia ocorre fora do consultório e dentro de casa, com um aplicador da técnica e supervisão da psicóloga. E claro que esse aplicador, sou eu. Não vejo de outra forma, sou a mãe dele e sou eu quem tenho de zelar por ele e fazer o melhor possível por ele e para ele. Além de não termos a opção financeira de pagar para alguém fazer esse papel, pois já pagamos pela supervisão do ABA e para poder utilizar o programa, que é patenteado, né? Aos poucos vou começar a contar como fazemos aqui, mas basicamente a psicanálise trabalha com o inconsciente, coisas mais subjetivas da mente e do psicológico, e a terapia comportamental, visa somente o comportamento, o que antecedeu um determinado comportamento para haver o comportamento posterior. Por exemplo: o Matheus jogou uma caneta no chão. O que aconteceu antes? A caneta falhou. Desencadeou uma reação nervosa dele e então ele jogou a caneta no chão. O ABA trabalha com recompensa ou reforçador, como um cachorro que faz algo que o treinador pede e ganha um petisco. Pode-se utilizar vários tipos de reforçadores para a criança, vai depender do que for mais "forte" para a criança.


O que eu sei, é que o nosso 2017 será de muito mais progressos, muito mais ganhos e muito mais positividade! Nada vem sem esforço, se ficarmos sentados na cadeira esperando as coisas caírem no nosso colo, a vida vai passar e só vamos nos amargar. Que tal neste primeiro dia do ano, refletirmos sobre o que passou, traçar metas possíveis mas em cada uma delas, ter uma submeta antes? Trabalhando com foco e fé, cada objetivo pode ficar mais perto de se tornar real! Vamos pensar nisso?


FELIZ 2017 A TODOS!!









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